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Jovem com síndrome de Down é professor de esporte na Apabb

Graduado em educação física, Eduardo não quer ser exceção 

Eduardo Leite Bedin é o primeiro jovem com síndrome de Down graduado no curso de educação física na UNOPAR Polo Rosário do Sul, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Carinhosamente chamado por Dudu, aos 29 anos, filho de uma funcionária aposentada do Banco do Brasil, ele atua profissionalmente como auxiliar técnico de esporte no Núcleo Regional Rio Grande do Sul da Apabb (Associação de Pais, Amigos e Pessoas com Deficiência, de Funcionários do Banco do Brasil e da Comunidade).

Há mais de 30 anos, a instituição trabalha para que Dudu não seja exceção e que todas as pessoas com deficiência tenham oportunidades de capacitação, inserção no mundo do trabalho, lazer, esporte e inclusão. Presente em 14 estados do Brasil, a Apabb, que realiza mais de 100 atendimentos anuais, é fruto da força do funcionalismo BB e está aberta a todas as pessoas e a todas as deficiências. 

Graças a sua mãe, Neuza Maria Da Cruz Leite, o jovem teve suas potencialidades trabalhadas desde cedo e hoje é capaz de viver com autonomia e independência. Casado há pouco mais de um ano, com uma jovem violinista, também com síndrome de Down, Dudu é um judoca apaixonado e sonha com voos altos.

Registrado profissionalmente no CREF 2 (Conselho Regional de Educação Física do RS), o jovem é judoca filiado à Federação Gaúcha de Judô, onde também trabalha voluntariamente, participa ainda da AJURGS - Associação Judoistica do RS, integra o Grupo Escoteiro Souza Lobo, onde atua como Chefe da Tropa Escoteira, e faz parte da diretoria da Associação dos Familiares e Amigos do Down - AFAD Porto Alegre. Além de ser voluntário em um Projeto de Judô desenvolvido pela Secretaria Municipal do Trabalho e Assistência Social de Rosário do Sul.

"Meu foco é fazer as pessoas se desenvolverem praticando esporte. Trabalhar na Apabb é uma oportunidade de conviver com outros professores e lutar pelas pessoas com deficiência", conta Dudu.

21 de Março

O Dia Internacional da síndrome de Down foi proposto pela Down Syndrome International como o dia 21 de março, porque esta data se escreve como 21/3, o que faz alusão à trissomia do 21. A data serve para dar visibilidade à causa e celebrar a vida das pessoas com síndrome de Down.

Conheça o trabalho da associação: www.apabb.org.br

Data de publicação: 19/03/2020

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